terça-feira, 16 de setembro de 2014

Tom de Voz


Tenho 38 anos, sou técnico de enfermagem. Perdi dois empregos em duas grandes instituições hospitalares. Nunca havia me atentado para isso. Agora, no momento, estou desempregado. Embora tenha um bom currículo, fui rejeitado em dois processos seletivos. Tenho um problema no relacionamento com as pessoas. Essas falam, chegam no ouvido dos chefes, e esses, embora até sintam simpatia por mim, dispensam-me. Resolvem o problema, mas não dão uma dica para as mudanças serem implementadas. Talvez por má vontade, ou por não saberem como ajudar mesmo, afinal de contas, imagino eu, que essa não deva ser uma tarefa fácil. Estou sempre aberto às mudanças. Gostaria muito de receber uma orientação tua. Ficarei eternamente grato. Tenha uma boa noite. Sem mais,
M.
xxx


Caro M.,
É preciso reprogramar sua visão a respeito de si próprio, como colega e como profissional. Recomendo que você leia urgentes dois livros muito importantes, com esse objetivo: “Como fazer amigos e influenciar pessoas” (Dale Carnegie) e “Ame-se e cure sua vida” (Louise L. Hay). Procure em sebos virtuais (como Estante Virtual), onde os livros são muito mais baratos. Comece a mudar sua forma de se relacionar e você terá mais sucesso nas entrevistas e em seu novo emprego! Hoje todas as fontes elegem o networking como ferramenta mais eficaz de quem deseja crescer pessoal e profissionalmente. E networking começa com a habilidade de abrir novos relacionamentos, descobrindo pontos de sintonia com as pessoas. A mudança que você quer experimentar irá começar com sua nova maneira de lidar com as pessoas.

Postado por: Carla Panisset
*Todos os emails reproduzidos nesse site foram autorizados por seus remetentes. As iniciais são trocadas para preservar o direito ao sigilo, quando é solicitado por escrito.

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sexta-feira, 18 de abril de 2014

5 razões por que você não consegue dizer "Não"

Vamos bater um papo sobre essa enorme dificuldade nossa que é dizer “Não”. Por que nós mulheres tememos tanto dizer “Não” a maridos, namorados, filhos, chefes, pais e amigos? Veja se alguns desses pontos de apoio (que já me ajudaram muito!) podem te ajudar também a se impor mais e conquistar o seu espaço nas relações pessoais e no trabalho.

 

1. Medo do abandono

A principal razão que as mulheres relatam para evitar ao máximo dizer “Não” a pessoas importantes é o medo de acabarem afastando essas pessoas. É o velho “medo de ficar sozinha”. A solidão assusta qualquer pessoa, isso é certo… Mas pense comigo: não foi por medo que uma mulher tomou a melhor decisão na carreira ou conquistou a relação que a faz feliz, pode apostar! O que faz alguém querer estar e continuar perto de nós é acreditar que somos únicas, realmente especiais – e pessoas medrosas não inspiram esse desejo nos outros!

 

2. Moeda de Troca

Outra razão muito comum é acreditar que se disserem “Não”, elas não terão o “Sim” quando mais precisarem. Pessoas que agem com essa crença costumam basear suas relações na moeda de troca que possuem, por exemplo: ficar cuidando de quem já é bem grandinho, trabalhar no lugar do outro, dar carinho, presentes, dinheiro ou até sexo em excesso. Ou seja: se tenho mais para dar, posso pedir mais. O problema dessa visão é que confunde o amor-próprio da mulher. Chega uma hora em que ela não separa mais sua moeda de troca do que “ela é” realmente. Sua vida e suas qualidades únicas perdem valor e o resultado é que sua identidade se enfraquece. Se a pessoa “não sabe mais quem é” pode acabar sendo abandonada (problema do item 1). No caso de relações íntimas, quem SEMPRE vê em você uma empregada, uma financiadora ou uma enfermeira deveria pagar alguém por isso!

 

3. “Quero paz”

Às vezes o motivo de não dizermos “Não” é evitarmos discussões. Se você está na maior parte do tempo evitando discussões, ligue o alarme! Os motivos costumam ser:
- Você lida com uma pessoa muito autocentrada, que só aceita fazer o que quer, sem poder enxergar o seu ponto de vista ou
- Você lida com uma pessoa que não tem afinidades com você ou
- Você lida com uma pessoa que está doente e não pode se emocionar ou
- Você lida com alguém que não tolera a convivência, portanto não vê vantagens em negociar mais nada ou
- Você está nessa relação para manter outros interesses.
Aqui vale responder para você mesma: Vale a pena continuar dizendo “Sim” e perpetuando essa relação? Será que ela ainda é baseada no amor, admiração ou no respeito mútuo? É isso que você escolhe agora para você?

 

4. Por pura preguiça

Algumas mulheres dizem “Sim” e concordam com tudo que os outros propõem, mas no fim acabam não fazendo para não terem trabalho. Acreditam que assim não irão se preocupar ou se estressar. Cuidado, porém, se essa postura se estender a outras áreas da sua vida que exijam dedicação e investimento, como realizar os seus desejos (muitas mulheres nem sabem quais são eles!). Será que você não anda sem energia ultimamente? Falta de vitalidade pode ser um sinal de depressão. Caso você costume “empurrar tudo com a barriga”, busque ajuda para aumentar sua vitalidade e estimular sua sexualidade. Técnicas corporais, dietas de limpeza, Biodanza e outras terapias ligadas ao corpo podem ajudar você a ter mais prazer e reencontrar o espírito de luta para investir novamente na sua vida.

 

5. “É tudo igual”

A crença de que todas as pessoas são iguais: “Todo marido é igual”; “Todo chefe é igual”; “Filho é tudo igual” leva a um erro de compreensão do mundo. As pessoas não são iguais, basta ver a fisiologia e o metabolismo de cada um. No entanto, se elas se comportam sempre da mesma forma na sua presença, será que não é você que está sempre fazendo o mesmo papel e espera o mesmo comportamento de todos? Faça o teste: experimente agir de uma forma nova com uma pessoa próxima e veja como ela reage. Por exemplo: se você costuma cuidar dela, peça para ela cuidar de você uma vez. Depois, converse com ela sobre como se sentiu e avalie se essa mudança foi positiva. O importante é descobrir que nada é rígido e que podemos experimentar. A cada encontro temos uma nova chance. Então, abra-se para essa oportunidade de descobrir cada pessoa nova como ela é, sem repetir antigos padrões de comportamento que trouxeram infelicidade para você no passado. E se você descobrir que dizer “Não” significa dizer “Sim” para os seus desejos, vá em frente, e viva plenamente!

Postado por: Carla Panisset  

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8 Dicas para aumentar a chance do seu currículo ser lido

Ferramentas de busca podem ajudar você a tornar seu currículo mais facilmente encontrado, desde que você respeite algumas regras sobre filtros, quando for enviá-lo dentro de sites (upload do arquivo) ou publicá-lo integralmente na internet. Mesmo quando enviamos o currículo no corpo de um e-mail – já que muitos recrutadores preferem dessa forma do que anexados – devemos observar algumas dicas:

1. Cuidado para não ser deletado

No assunto do e-mail, repita o nome da vaga para a qual você está se candidatando. Caso não haja vaga aberta, coloque a área pretendida e seu nome, por exemplo: “Assistência de Marketing – currículo Mariana Silva”. Isso irá facilitar aos recrutadores encontrar seu currículo durante o processo. Caso opte por enviar um anexo, em formato .doc, .pdf ou .rtf, não coloque suas informações de contato no cabeçalho do arquivo de texto, porque filtros podem estar programados para ignorar cabeçalhos e rodapés. Assim seus dados pessoais correm o risco de serem deletados. Prefira colocar os dados já no corpo do texto, no alto.

 

2. Tenha claro o objetivo

Caso já saiba o cargo para o qual a vaga foi aberta, repita-o em seu Objetivo. Se cadastrar seu currículo em um site de vagas, coloque a área e o nível hierárquico que deseja no campo Objetivo. Assim você poupa tempo do recrutador e o seu, não aplicando para vagas de estagiário se você quer ser gerente.

 

3. Resumo das qualificações

Começe com um parágrafo de Resumo das Qualificações, usando a primeira pessoa do verbo. Por exemplo: “Em tal função, produzi…”, “criei”, “implementei…”. Encha esse resumo de números e períodos de tempo, demonstrando que você está focado na linguagem de negócios. Não esqueça de mencionar aqui as palavras-chave pelas quais quer ser “encontrado”, por exemplo: treinamento ou supply chain ou tributos.

 

4. Acerte na fonte

Escolha fontes (letras) mais conservadoras como: Verdana, Arial, Tahoma ou Calibri e procure seguir com uma ou duas apenas. Alguns softwares podem rejeitar fontes serifadas (que tem “traços”), como a Times New Roman ou a Cambria. Nunca use fontes Script.

 

5. Não adianta espremer

O menor tamanho de fonte deve ser 11. Evite usar fontes pequenas que atrapalham a leitura, na tentativa de caber tudo. Em vez disso, aumente seu poder de síntese e redija resumos mais diretos sobre suas realizações, não ultrapassando duas páginas.

 

7. Qual o formato?

Use formato padrão (carta). A margem mais indicada é de 2,5 cm – tanto para a superior quanto para a inferior. Não use linhas cruzando a página inteira, pois algumas buscas rejeitam documentos apenas por identificarem uma linha de ponta a ponta na página.

 

6. Se você não é designer

Sua meta deve ser conseguir a entrevista e não revelar o seu perfil artístico (a não ser que a vaga seja para isso). Não use gráficos ou logomarcas; não use tabelas dentro do currículo; não use fios e bordas – tudo isso pode impedir sua indexação e dificulta que o empregador encontre você.

 

8. Não abuse na foto

Na hora de selecionar uma foto, opte por uma do rosto, com camisa fechada, maquiagem discreta e sem decotes ousados nem bijuterias de impacto. Peça para seus amigos opinarem sobre a foto, pergunte a eles: “Você contrataria essa pessoa? Por quê? O que ela te transmite?” Lembre-se de que em sites como LinkedIn, por exemplo, postar sua foto aumenta em mais de três vezes a chance de seu currículo ser lido.

Após agendada a entrevista, as principais perguntas que os futuros chefes costumam fazer são:
- Por que deveríamos contratar você?
- O que você pode fazer por nós que outros candidatos não podem?
- Quais são seus principais talentos e suas fraquezas?
Não vale responder que “Minha fraqueza é ser muito exigente e pontual”, pois isso demonstra apenas que você está jogando confete em si próprio e não sendo franco (podendo estar agindo assim no restante da entrevista).

E por fim, mas não menos importante, treine, treine e treine o que falar sobre você e suas realizações. Pense no seu currículo como o cardápio – e não como o prato feito. Ele tem que ser atraente o bastante para abrir portas e conduzir você à entrevista, mas é lá que você vai marcar o gol!

Postado por: Carla Panisset 

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terça-feira, 22 de outubro de 2013

Eu odeio segunda-feira

3 dicas para começar a semana de bem com a vida dadas pela especialista Carla Panisset. Novas atitudes e novas ideias para colocar em prática o futuro que você quer ter.






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segunda-feira, 25 de março de 2013


ESTOU SOZINHA E AGORA?????

Queridas mulheres.
TODAS!!
De cada idade.
Em especial, das de 30 e poucos (quando as maiores aflições começam) às de 50-60-70...ao oo( infinito ),quando as mesmas aflições não passaram).
Queridas mulheres, se a chamada para essa discussão as leva à esperança de que “seus problemas acabaram”, não acertaram de todo.
Primeiro por esse jargão não ser meu, depois porque pretensamente, o máximo que consigo prometer, é falar dos problemas que são nossos, até me esgotar na tentativa de mostrar, que existem, mas podem sempre ser vistos sob vários prismas.
Nós nos papéis: ora mães ora filhas, ora fadas ora feras, ora ferinas ora feridas, ora amadas ora amantes, ora vitimando ora vitimadas, ora troca ora trocadas, ora fuga ora luta, ora luz ora cruz.
Prometo também falar de assuntos dolorosos embora rescindíveis, como ciúmes, separação e ou divórcio que mesmo com morte anunciada há tempos, nos surpreende quando diante de mudanças drásticas como ter que passar a comer sardinha ao invés de caviar; da metade da cama permanecendo arrumada à noite, das contas se acumulando na mesa, dos filhos meio cá meio lá, ou da inexistência deles nesse momento, dos três quartos “giga”- farto, virando quarto e sala “micro” - premium, e, da sensação de contratura no estômago, da lança atravessando as entranhas, do espelho contra nós, dos amigos divididos, da referência sem pontos, ou ainda no melhor dos mundos, de ter dinheiro, de ficar com o apartamento, mas não saber o que fazer com tanta liberdade.

Há também sugestões proveitosíssimas como:
- O que fazer com o batom fluorescente laranja/vermelho carmim comprado na primeira etapa pós-separação? Guardar para a festa de Halloween.
- E com o botox desmedido, e os lábios Angelina Jolie, também feitos na primeira etapa pós-separação ? Rezar para que o efeito acabe bem rápido e ficar rindo o tempo todo para parecer que nasceu assim mesmo.
- E o vestido curtinho de franjas, comprado nessa mesma fase? Jogar no fundo do poço e se alguém tiver fotografado, jurar que é uma sósia.
- E a fila da boate de gente bem mais nova em que você ficou várias vezes? “Deletar” e trocar pela fila do Festival de Cinema ou de exposições novas em museus, na feira de barcos, salão de carros, (tem sempre gente interessante sozinha).
- E as contas se acumulando? Planejamento x Coaching x Planilha de Excel x Dieta x Planejamento(de novo) x Respiração Yoga x Planejamento.
- E com a cama meio vazia? Laptop, escova de cabelos, livros e revistas abertos na metade para ocupar espaço.
- E com o quarto e sala pequeno? Ver que ele é “premium” e da muito menos trabalho para limpar, deixar perfumadíssimo, florido e decorar com gosto.
- E o fim de semana dos filhos “lá”? Aproveitar o tempo disponível para, subir seus cinco andares de escada a pé; correr, andar de bicicleta, caminhar na praia, no parque, na avenida, na praça, no museu, na livraria, por que isso é igual à endorfina e amigos novos, para substituir pelos que foram “divididos”, que não eram amigos.
- E com a sardinha que você passou a comer? Dar status a ela, juntar salsinha, cebola cortadíssima, gengibre(só um tiquinho), uma pitada de curry ou páprica e  fazer um Wrap; Ah, é muito saudável, tem cálcio!
Já viram que os temas são dolorosos, hilários, polêmicos e fartos.
Tantos e todos, para levantar polêmica mesmo.
E sabe por que pode dar certo?
Somos todas mulheres, românticas (como muitas negam), articuladas (tal e qual várias – no bom sentido), fortes( como todas; embora algumas não assumam) e crentes ( como quem crê no amor por esperança e inspiração, na dor por coragem e imposição, nas perdas por tentativas e amadurecimento e nas conquistas por ensaios e arrebatamento).
Carregar ora na bolsa Chanel ora na pochete “plastic”, separações ou acordos, amores ou dores, ilusões ou enganos podem nos fazer:
Fracas, vítimas e arrependidas: Nunca!!
Chorosas, asfixiadas e sofridas: Na hora.
Refeitas, crédulas e fortalecidas: Para sempre.

Porque somos:
Múltiplas e indivisas.
Pérolas e pedras.
Livres e conchas.
Impudicas, castas e pintadas com “tinta forte”.
Absolutamente tudo a ver com cada uma ou todas nos e com amor e performance; afeto e ensaio dramático; desmobilização com melhora, teatral com dramático, com afeto, desapego, retomada, ferida, casca e cura.
Não faremos um “manual”, mas nossas discussões podem servir para eventuais consultas sobre auto-estima tendendo a zero, ruptura embrionária com a própria mãe/pai, com os filhos; sobre o rompimento visceral com o ex, o apego, a fraqueza ou toda a alegria e força, represadas, gritando para sair de dentro de você, e, o COACHING pode te ajudar nessas descobertas.
 “Last but not least”, vamos constatar que, para sucumbir ou reagir, não importa a idade, mas como e quanto você vive de verdade ou viveu; como e quando vive ou quer voltar a viver .
MÃOS À OBRA!!!                                                                                                     
POSTADO POR:
Rosangela Ojuara

terça-feira, 12 de março de 2013

A frustração de querer saber tudo

Boa tarde! Sou da Bahia, tenho experiência no segmento de logística de produção e serviços há 10 anos. Busquei me qualificar com o curso próprio de logística e mês que vem começo uma pós no mesmo segmento e com pressa para terminar e fazer uma nova graduação na área de administração.

Atualmente trabalho em uma empresa no segmento de operações portuárias em que minha nova função é atendimento e relacionamento a clientes (setor comercial).

Lendo sua matéria (Como Liderar a Geração Y) me identifiquei com os pontos citados exclusivamente na parte da frustração de querer saber tudo e ansiedade (que me mata diariamente); me preocupar com a permanência no emprego, em fazer tudo ótimo, etc.


Por favor me dê uma dica, pois o meu objetivo é estar sempre empregado e qualificado. Às vezes me sinto perdido de tanta ansiedade aguardando dias claros e melhores. Estou indo pelo caminho certo?

Muito grato,
S.J. - Salvador, Bahia

xxx

Prezado S.,

É muito importante saber se o que você faz é a atividade mais adequada ao seu perfil profissional. Recomendo que faça um teste de perfil (DISC ou MBTI) ou ainda os recomendados e disponíveis em sites em inglês (se você for fluente). Assim você pode partir de uma avaliação das suas habilidades para saber se “está no caminho certo”.

Para ajudá-lo a vencer a ansiedade, recomendo que você leia o livro "A descoberta do fluxo", de Mihaly Csikszentmihalyi
(resenha aqui). Vai te dar mais dicas sobre como tirar o máximo proveito das suas habilidades e descobrir as atividades que te favorecem a entrar "em fluxo", ultrapassando assim as preocupações. E não se esqueça de manter a mente sempre ocupada com projetos e planos para realizá-los!

Desfrute!


Postado por: Carla Panisset

*Todos os emails reproduzidos nesse site foram autorizados por seus remetentes. As iniciais são trocadas para preservar o direito ao sigilo, quando é solicitado por escrito.


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10 queixas femininas mais comuns no divã

Especialistas esclarecem principais insatisfações das mulheres
Site: Personare


Quem disse que ser mulher é fácil? Se alguém ousou pensar dessa maneira algum dia é porque, provavelmente, nunca viu uma mulher cheia de tarefas, compromissos e vontades, precisando conciliar tudo ao mesmo tempo. É a atenção com os filhos e o marido, o trabalho que vai até tarde da noite, a limpeza da casa e o cuidado com o próprio corpo, tudo para ser feito em apenas vinte e quatro horas. Diante de tantas demandas e expectativas, é comum que os problemas surjam e acabem ameaçando o dia a dia - que já não é nada tranquilo.

Pensando nisso, especialistas e terapeutas em diversas áreas destacaram quais são as 10 queixas femininas mais frequentes em seus consultórios. Além disso, os profissionais apontam porque as mulheres andam insatisfeitas e de que maneira esses problemas podem ser vencidos.

Queixa 1 - Não consigo achar o equilíbrio entre minha vida profissional e familiar


As mulheres são conhecidas por conseguirem fazer várias coisas ao mesmo tempo, mas às vezes esse excesso de deveres pode acabar fazendo mais mal do que bem. Carla Panisset, coach e instrutora de treinamentos, aponta que uma das reclamações mais frequentes das mulheres durante seus atendimentos é a dificuldade de equilibrar o trabalho com a família, o que acaba deixando a vida ainda mais difícil.

"Encontro cada vez menos mulheres workaholics, pois hoje em dia se tornou importante equilibrar o tempo entre trabalho, cuidar da família e da relação amorosa. Viver para o trabalho nos levou à hipercompetitividade, aumento do estresse, consumo desregrado de medicamentos, isolamento e ao narcisismo, e muitas vezes também não trouxe o retorno financeiro desejado. Afinal, quantas mulheres conhecemos que ganham os mesmos salários de altos executivos?", questionou Carla.

Para ela, os danos causados pelo estresse no trabalho são sérios, como a sensação de não valorização dos esforços, o cansaço extremo e a incapacidade de manejar tanta preocupação sem adoecer ou estar ausente para os filhos e a família. A especialista acredita que uma das maneiras de amenizar essa situação é tomar conhecimento do que a mulher consegue fazer. "Quando utilizamos todas as nossas habilidades, ganhamos mais autoestima para encarar os desafios de frente, mais resiliência e capacidade de medir as consequências dos nossos atos. Também aumentamos nossa responsabilidade por nossos feitos e conquistas", aconselha Carla.

Questão 2 - Acho difícil obter reconhecimento profissional


Desejar se estabelecer na profissão é o desejo de muitas pessoas - mulheres ou homens. No entanto, a especialista em carreira Carla Panisset percebeu que algumas mulheres têm necessidade de se afirmarem no ambiente de trabalho por meio do salário, que segundo o desejo delas, deve ser cada vez mais alto. A profissional acredita que quando a realidade não corresponde à expectativa, surge a frustração com o emprego.

"O que eu vejo como mais grave é que a mulher está constantemente em busca do novo emprego (ou atividade) por não aguentar tanta insatisfação. Ou seja, não desenvolve um trabalho consistente numa mesma organização, o que poderia criar sua reputação no mercado e, em longo prazo, fazê-la ganhar mais. Uma carreira sustentada a partir de muitas atividades diferentes para várias organizações - a não ser que a mulher trabalhe em consultoria - dificilmente irá trazer aprendizado e desenvolvimento das próprias competências e habilidades", relata a especialista. Segundo ela, a dica é descobrir exatamente o que você quer de sua carreira profissional, tomando conhecimento de suas habilidades e se dedicando a um trabalho que lhe faça bem.

Questão 3 - Não consigo mais dormir à noite por causa do meu bebê


Deixar de ser só filha ou esposa e tornar-se mãe é algo novo para todas as mulheres que passam pela maternidade. Mas para algumas esse processo pode trazer problemas. continuar lendo...

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