quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Como liderar a Geração Y?

Em 2013, algumas habilidades poderão melhorar sua vida profissional, como ser flexível, trabalhar em equipe, ter visão empreendedora, ser assertivo, e ainda outras. Mas, além dessas, outra questão que tem feito líderes buscarem o Coaching trata da habilidade de lidar e liderar a Geração Y.

A Geração Y contempla os nascidos de meados da década de 1970 até meados da década de 1990 (segundo outros teóricos da Sociologia, no entanto, seriam apenas os nascidos após 1980). A Geração Y também é chamada de "Geração do Milênio" ou "Geração da Internet", sendo sucedida pela geração Z.

E essa Geração está dando o que falar no mundo corporativo, por demonstrar comportamentos não muito bem vistos ou aceitos pelas duas gerações anteriores: Geração X (nascidos entre 1960 e 1979) e Baby Boomers (nascidos entre 1945 e 1964), que normalmente ocupam cargos mais altos nas empresas. Essa não aceitação das diferenças é que está trazendo estresse e conflitos para a ambiência: justamente quando as duas gerações anteriores ainda estão ativas e a Y começa a sua carreira, muitas vezes no primeiro emprego.

Alguns dos comportamentos da Geração Y observados, pelo que relatam clientes e as áreas de Recursos Humanos, são:

1) Imediatismo, tanto quando se trata de obter respostas rápidas quanto na atitude na hora de pedir um aumento ou promoção.
2) Multitarefas: são totalmente "plugados", não separam lazer e comunicação na hora em que desempenham suas tarefas - podendo ouvir música, postar fotos no "Face" e preencher relatórios simultaneamente.
3) Consciência da abundância de oportunidades, que gera a não fidelidade ao cargo e à corporação. Quando recebem convites para realizar atividades que parecem mais interessantes, simplesmente "vão embora", com menos barreiras de saída. Julgar algo "mais interessante" pode envolver mais dinheiro ou não, às vezes a chance de usar a criatividade é o que mais atrai.
4) Não valorização da experiência prática das gerações anteriores, por considerarem que tudo pode ser buscado no Google.
5) Excesso de autoconfiança que advém da confusão entre o conhecimento que adquiriram na internet e nas redes sociais, com o conhecimento prático alcançado por meio da experiência no ramo.
6) Visão não hierárquica de posições, salários e da distribuição de benefícios na empresa. Tendência a não qualificar autoridades nas quais não reconheçam "mérito".
7) Inquietude quando não concordam, não hesitando em expressar seu inconformismo e não aceitando decisões do tipo "top-down" (impostas pelas chefias).
8) Falta de concentração quando o assunto é longo e não transmitido de forma interativa.
9) Foco total quando estão "fazendo o que gostam", podendo virar noites trabalhando para criar estratégias, jogos e novas interações, principalmente quando têm permissão de usar redes sociais no trabalho.
10) Falta de clareza do que é público e do que deve ser mantido privado no ambiente corporativo.

Obviamente que nem sempre vamos encontrar todas as características acima nas pessoas dessa geração, pois o ambiente em que está inserido influencia mais o jovem do que o fato de pertencer a essa ou àquela geração. Empregados da Geração Y que atuem por dois ou três anos numa empresa de cultura muito arraigada - uma farmacêutica alemã, por exemplo - poderão demonstrar comportamentos mais semelhantes aos de seus pares do que aos de outros jovens de empresas diferentes.

O desafio maior fica nas mãos das lideranças diretas, que reconhecem o valor de um empregado que parece estar "sempre motivado" (já que quando estão insatisfeitos, reclamam e tomam logo outro rumo, caso não vejam medidas imediatas), mas que gera desgastes ao enviar fotos suas em festas para o diretor da empresa, julgando que é seu amigo apenas porque o adicionou no Facebook, por exemplo.

Então, como exercer liderança ou lidar com jovens que não parecem valorizar o significado da palavra hierarquia? Algumas soluções que já vêm sendo usadas no Brasil são:

1- Estimule-os a encontrar soluções para os problemas no dia-a-dia de forma colaborativa, utilizando todos os meios eletrônicos que estejam habituados a usar.
2- Explique na contratação qual é o plano de carreira da empresa e como se dá o processo de promoção para não gerar expectativas frustradas e a consequente perda do investimento que já foi feito em sua contratação.
3- Dê a eles novos desafios e mais responsabilidades, principalmente se na empresa não houver plano de carreira definido.
4- Quando for delegar, faça o passo-a-passo junto com eles para checar o entendimento do que precisa ser feito e garantir que a delegação seja eficaz.
5- Quando der feedback, seja direto, mas faça mais perguntas do que fale, usando técnicas de Coaching para aproveitar melhor suas ideias e participação.
6- Crie atividades de jogos, competições e concursos de criatividade envolvendo as atividades diárias para que seu compromisso com os prazos e entregas aumente.
7- Crie um ambiente para que empreguem suas habilidades tecnológicas e artísticas e elogie sempre que houver evidências comprovadas de ganhos para a área.
8- Caso atue em RH, crie políticas específicas com linguagem adequada para reter os talentos dessa geração.

O futuro já chegou e ele se chama Geração Y, com suas características peculiares. E a próxima pergunta que o mundo corporativo terá que fazer será: "o que é liderança?". Parece que ninguém ainda tem a resposta. Mas se você já é um líder da Geração Y, uma dica é olhar pelo ponto de vista das outras gerações, buscando ouvi-las e somar experiências que criem um belo estoque de conhecimento para sua empresa.

Postado por: Carla Panisset

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sábado, 27 de outubro de 2012

Quando "i" (ai) era som de um gemido!!

Estávamos em um restaurante, à espera do Menu Confiance oferecido pelo Chef, sob um clima romântico comemorativo, como aparentemente estavam todos os casais presentes.

Infelizmente minha concentração ficou comprometida, com o comportamento de um casal bonito, na faixa dos 30-35 anos, da mesa ao lado.

O homem lia e digitava ininterruptas mensagens, às vezes com meio sorriso nos lábios, às vezes com a testa franzida.

O cardápio veio. Ambos escolheram o “menu”. Ele com olhos no cardápio e no iPhone. Em seguida o maitre ofereceu a carta de vinhos, quando o rapaz interrompeu seu apego ao iPhone para, com um meio sorriso, perguntar à moça:
 - “Pode ser um Bourdot Saint Georges?”

Gravei o nome do vinho, pela empolgação da mulher, com o sorriso dos olhos dela, quando perguntou:
 - “Aquele maravilhoso que tomamos na lua de mel em Paris?”
Ele sorrindo, acenou com a cabeça.

Acho até que por alguns segundos ela teve a esperança de que o “vinho” prometesse algum diálogo.
Mas... o vinho “maravilhoso”, caríssimo, foi ritualmente servido em seguida, e...
Ele por alguns instantes, com os olhos nela e na taça, brindou, um brinde vão, oco, rápido e trocou meia dúzia de palavras, para em seguida voltar o olhar para o maldito iPhone: um desprezo impune, silencioso.

Por pouco não me solidarizei com ela, mas aí eu é quem teria estragado a minha noite. A mulher, sem alternativa, após o brinde chocho, pegou também seu iPhone e ambos passaram o jantar, lendo e enviando mensagens, ela talvez fingindo que mandasse: um consolo penoso, compulsório.
Entre um gole e outro, entre uma garfada e outra, trocaram raros sorrisos e escassas palavras. 

Pensei  em criar uma COMUNIDADE = ODEIO iPhone; iPad, iPod, Blackberry, mas temendo não ter nenhum quorum, e ao contrário me tomarem por insana, ou resolverem usar meu cérebro para pesquisa, "o que pensavam os cérebros do passado”, decidi tão somente me desabafar com vocês.

Resolvi começar assim: "SOU DA ÉPOCA”, e vi que pegaria mal, seria um “mico”, porque isso remete a um passado longínquo que me tiraria toda credibilidade; mas mesmo correndo risco resolvi falar; vamos lá: "No meu tempo”  (e isso faz pouquíssimo tempo - JURO), quando “i” (ai) ainda era um gemido, quer de dor de amor ou de prazer... ouvir um “ai” mereceria sua preocupação, cuidado ou deleite; e o “maneiro”, “irado” era: sentar-se à mesa de um bar ou restaurante e conversar, trocando palavras verbalmente falando (emitidas pela boca mesmo), com seu par a noite inteira sem interrupções; ligar em segredo pelo celular só para ouvir a voz da pessoa sem que ela te identificasse pelo "bina”;  convidar os amigos para festa, ligando para eles carinhosamente pelo telefone, ou mandando convites impressos lindos; ir descobrindo os segredos do seu(sua) amado(a), porque ele te confidenciava ou sua malícia permitia; e não porque alguém, inconveniente, colocasse uma foto sua antiga comprometedora no Face dele(a); conhecer novos amigos, através de novos amigos ou de “paquera”; entrar em um livraria, tomar café e escolher um livro impresso de verdade, para depois lê-lo, ouvindo o folhear das páginas de papel uma a uma deitada na rede. Isso quando “navegar” ainda era viajar pelo mar e “hospedar” era receber alguém em casa.

Poderia continuar enumerando as delícias do passado, como colecionar discos de vinil ou Cds (para quem não sabe o que é - vide Google); e “touch me” queria dizer toque-me e não “segure e arraste”...

Esquece!

Incontrolável, irreversível, “viral”!!!

Nostalgia demais, acabou, "IT´S  OVER”, quem viveu… viveu.. quem não viveu perdeu.

Hoje, carta? Propaganda ou cobrança. Telegrama? Deus me livre, só do fisco avisando que você esta na malha fina. Sentar à mesa? Somente se souber conviver com o “bip” “bip” do iPhone e de todos os outros “i” (ais), apitando sem parar, anunciando cada mensagem que chega, ou dividindo seu par, seus filhos e seus amigos com o iPhone, iPad,Smart Phone, Blackberry e todos os outros “i”(ais) deles; que não são os seus, e ai de você se reclamar, pode ser deserdada, defenestrada, punida: “ai...ai...ai... vai ficar de castigo, porque não tem nenhum “i” aí dentro da bolsa.

Convidar para festas? Descobrir todos os segredos? Dele(a), de seus amigos, de todos os amigos dos amigos? Os declarados e os inconfessos?

Só entrar no FACEBOOK.

Enfim, ou você perde o romantismo e a privacidade, ou vira pré-histórica.

Então acho que vou me render, cansei, percebi que caí em desuso, só me resta criar uma comunidade: ROMÂNTICAS REINVENTADAS, aquelas que mesmo decorando todas as siglas e tirando proveito de tanta tecnologia, prometem  perder e invadir o mínimo de privacidade possível à sobrevivência e permanecer atentas e presentes ao lado de suas companhias a despeito de qualquer chamado ou “bip” do além mundo, tentando preservar a delícia do arrepio de um beijo no pescoço antes que, Deus me livre, acabe definitivamente o contato físico (tato) e verbal (boca/ouvido) e só existam o iSexo, iBeijo, iNamoro, iAmor, iAmigos, iVida.

E em prol dessa causa, comecei uma pesquisa com os maiores sobreviventes, acima dos 35 anos, para saber quanto os “i” (ais) atuais, [fora do trabalho (onde são um bem necessário)], afetam suas vidas íntimas, leia-se também o sono,  a frequência do sexo; as gracinhas dos filhos, mesmo que banais “but not least” o contato físico, a ida ao cinema com tela de verdade, as conversas com frases ditas e saídas dos lábios e por isso, quanto esses “i” (ais) comprometem e ou invalidam os “ais” genuínos, verdadeiros, causando entraves ou impasses nos relacionamentos pessoais.

Lutar contra? “Murro em ponta de faca”.

E então? Conciliar!!
THAT IS IT !……AMÉM!
Quem quiser aderir ao "movimento" ou dar sua opinião mesmo que contrária, se manifeste por favor, antes que seja tarde. Aguardo!!!!
 R.O.

 Postado por: Rosangela Ojuara

 

 

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Foi demitido? Aproveite para se reinventar

Momento é ideal para encontrar atividade que ofereça mais satisfação


No mundo corporativo, algumas pessoas podem ser selecionadas para vagas por seus currículos, e depois serem demitidas em razão de suas atitudes. Mas o que isso realmente significa e como podemos fazer para melhorar as perspectivas na próxima empresa?

Não é incomum que profissionais - mesmo os mais experientes - saiam de seus empregos sem saberem o real motivo de seus desligamentos. Numa sessão de Coaching de transição de carreira, um gestor de uma empresa americana no Brasil afirmou para mim: "Eu sei que fui 'demitido' para dar uma sobrevida ao meu superior, que já estava sendo mal visto pelos pares. Ele entregou minha cabeça para poder se segurar no cargo", comentou.

No entanto, tempos depois, outras fontes me revelaram que esse gestor tinha posturas extremas e fama de "criador de caso" e "pavio curto". Difícil imaginar que essas atitudes não tenham influenciado seu afastamento. Pois notem a incongruência das duas informações. Talvez nunca chegue para ele a verdade sobre sua dispensa. E é muito provável que seu desconhecimento o leve a se colocar em situação delicada, arriscando-se repetidamente nos novos empregos.

Após a demissão, uma ótima maneira de tomar as rédeas da sua vida profissional é perguntar a alguns colegas pessoalmente: "por que você acha que fui demitido?" e "o que você teria feito no meu lugar para evitar ser dispensado?" Partindo dessa consciência expandida e tendo humildade para aceitar dos fatos, escreva em um papel as respostas para as seguintes perguntas:

Para ampliar a percepção:

  • 1) De 0% a 100%, qual foi meu percentual de responsabilidade por minha demissão?
  • 2) Quais atitudes terei, já na minha próxima vaga, para mudar isso?
  • 3) Quais atitudes evitarei?
  • 4) O que pode me impedir de corrigir atitudes que não me favoreçam atualmente?
  • 5) Qual é meu nível de compromisso - de 0 a 10 - com esse desenvolvimento pessoal?
  • 6) Estou ciente de que não fazer nada pode me colocar em risco novamente?

Para criar opções de ação:

  • 1) Se eu pudesse trabalhar em qualquer empresa do mundo, qual seria?
  • 2) Por que essa é a empresa dos meus sonhos?
  • 3) Quais valores meus se identificam com essa empresa?
  • 4) Caso seja inviável atualmente trabalhar nessa empresa, qual seria uma opção semelhante que estivesse mais próxima de mim?
  • 5) O que eu espero obter nessa nova empresa?
  • 6) Trabalhando na empresa escolhida, eu faria exatamente a mesma atividade? Se não, qual atividade eu gostaria de exercer?
  • 7) Eu estou plenamente qualificado hoje para exercer a atividade que sonho? Se não estou, o que me falta - em curto, médio e longo prazo?
  • 8) Quanto eu quero ganhar por esse trabalho? (Lembre-se de que a melhor hora para negociar um aumento de salário é quando estamos começando em um novo negócio.)

De posse dessas respostas, elabore um "Plano de AÇÃO" com o passo-a-passo e os prazos para preencher todas as lacunas que afastam você hoje da atividade que mais lhe trará satisfação. Aproveite a chance para reinventar sua carreira, mas principalmente para reinventar a si mesmo e suas atitudes.

O que diferencia os profissionais que ocupam cargos altos não é sua habilidade técnica, mas sim suas posturas, atitudes, grau de compromisso, liderança e inovação. Boa sorte e se mantenha aprendendo, pois bicicletas paradas caem no chão!

Postado por: Carla Panisset

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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Cuide-se


Pode parecer que o processo de Coaching seja estritamente corretivo, mas não é.

Os melhores e mais brilhantes em suas áreas de atuação o usam para evitar a atitude complacente, para que haja crescimento, desafios, e a partir daí suas capacidades sejam ampliadas.

Coaching não  é um evento especial, e sim uma dinâmica permanente no crescimento pessoal e profissional.

Ele não é infinito, mas pode ser periódico, e é uma experiência desejável e gratificante.

É um cuidar-se!

As empresas não investem em pessoas que não valorizam.

As pessoas não respeitam quem não se valoriza.

Coaching é um processo presente para um futuro melhor.

“Não olhe para trás, alguma coisa pode estar lhe alcançando.” Satche Paige

Postado por: Maria Angela Giordani

 

terça-feira, 9 de outubro de 2012

TRA-I-ÇÃO!!

Sabe traição?

A punhalada, que para quem sofre, é injustificada, não teve qualquer motivo para acontecer, mesmo que tenha, e que inspira o sentimento do mal, evoca a vontade de vingança, confunde amor próprio ferido com ciúme, ódio mortal com amor infinito, rejeição com impotência, posse com prisão?

Falo dessa, mesmo; que cega, faz o coração dilacerado, o sangue escapulir das veias, o chão virar despenhadeiro, o túnel virar breu.

Por essa dor, maior que a própria dor, chorar, se descabelar, ficar de luto, sim, pode, deve, para esgotar o assunto; o que não pode, ou não deve, é achar que a vida se resume a única pessoa que por acaso é a que infeliz ou felizmente não te quer mais. Porque só se tem duas opções: reagir ou sucumbir.

E acredite, a dor tem cura, na sua cabeça que pode reger seu corpo, no exercício diário para apagar a nódoa, no COACHING que te questiona e te ajuda a se responsabilizar pela absolvição da própria culpa.

Ter à vista, solução; a reta, a rota.

E você?

Já viu, ouviu ou viveu, esse sentimento?

Sobreviveu, sublimou, passou?

Então fale, para todo mundo ver que tudo passa; se ainda não passou fale também, por que ao invés de virar a página, você pode arrancar, para esvaziar o peito, porque só trazendo o lodo do fundo à borda, ele é passível de ser aspirado.

Um poema, para quem não fugiu, ficou, para quem não cedeu, domou.

Nem tão bom quanto amou, nem tão ruím quanto sofreu.

Escapou. Sobreviveu.

Passado!

A noite virou dia.
A dor virou perdão.
A espera virou norte.
À vida: emoção

Parecia doce de morango maduro com amora,
Mas era mistura de mel com amargo.
Tudo engano.
Uma roupa de colorido intenso: puída, rota.
Uma joia, de brilhante: falsa.
Um piano de calda: mudo.

Do dano, restaurada.
Da culpa, absolvida.
A vista, enfim clara.
Esperando por tudo, muito.
Saltando, agora alto.

Da queixa enfim o avesso
Da rota definitiva a reta
Da chaga, à ferida, à casca, à total cura
Acordada, retomada.
Perdendo o medo
Ouvindo o peito
Fazendo escolhas
Sonhando os sonhos

Transbordando!!!
Fazendo ruído.
Se enfeitando, flores....

Reavendo e anunciando a vida...

Postado por: Rosângela Ojuara

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

E agora? Queridas mulheres,

O assunto é: refazer, recomeçar, rever, reeditar, reabastecer, reeleger.

Queridas mulheres.
TODAS!!
De cada idade.
Em especial, das de 30 (quando as maiores aflições começam) às de 50-60-70... (ao infinito), quando as mesmas aflições não passaram.

Não passaram ainda, mas podem ser atenuadas, se os problemas virarem questionamentos, se as perdas não se transformarem em culpa, se o coração ermo for novamente habitado por objetivos, se as fantasias tiverem enfoque palpável.

Queridas mulheres, se o assunto as leva à esperança de que “seus problemas acabaram”, não acertaram de todo.

Primeiro por esse jargão não ser meu, depois porque, pretensamente, o máximo que consigo prometer é falar dos problemas que são nossos, até me esgotar na tentativa de mostrar que existem, mas podem sempre ser vistos sob vários prismas.

Nós nos papéis: ora mães ora filhas, ora fadas ora feras, ora ferinas ora feridas, ora amadas ora amantes, ora vitimando ora vitimadas, ora troca ora trocadas, ora fuga ora luta, ora luz ora cruz.

Prometo também falar e ouvir assuntos dolorosos embora rescindíveis como a separação e ou divórcio, que mesmo com morte anunciada há tempos, nos surpreende quando estamos diante de mudanças drásticas como: ter que passar a comer sardinha ao invés de caviar; da metade da cama permanecendo arrumada à noite, das contas se acumulando na mesa, dos filhos meio cá meio lá, ou da inexistência deles nesse momento, dos três quartos virando quarto e sala, e, dessas sensações de contratura no estômago, da lança atravessando as entranhas, do espelho contra nós, dos amigos divididos, da referência sem pontos.

Já viram que dolorosos, hilários, polêmicos, fartos são os temas.

Tantos, que resolvemos abrir um “Coachtório” no nosso site SCALA COACH, onde poderemos começar falando de forma genérica aqui e depois levar-nos a um processo de coaching pessoal com o aprofundamento que qualquer solução importante exige.

E sabem porquê?
Muitas coisas nos identificam:
Sermos mulheres, românticas (como muitas negam), articuladas (tal e qual várias – no bom sentido), fortes (como todas, embora algumas não assumam) e crentes (como quem crê no amor por esperança e inspiração, na dor por coragem e imposição, nas perdas por tentativas e amadurecimento e nas conquistas por ensaios e arrebatamento).

Carregar ora na bolsa Chanel ora na pochete “plastic” separações ou acordos, ilusões ou enganos que deveriam fazer a todas nós:
Fracas, vítimas e arrependidas: Nunca!!
Chorosas, asfixiadas e sofridas: Na hora.
Refeitas, crédulas e fortalecidas: Para sempre.

Múltiplas e indivisas.
Pérolas e pedras.
Livres e conchas.
Impudicas, castas e pintadas com “tinta forte”.

Pode não parecer fácil mas a procura e a troca de vivências, quem sabe, façam do mal o passado, o decapitado, cortado até o rés, trocando hábitos por excitação, espera por feitos.

Aqui, Coach: para melhora de performance, carreira, relacionamento, espiritual, desmobilização afeto-amorosa, “dramático/teatral”, técnica de vendas.

Enfim, absolutamente todos os assuntos, um a ver com os outros. Amor com performance; afeto com ensaio dramático; desmobilização com melhora, teatral com vendas, e com dramático, com afeto, com espírito e vice-versa.


Postado por: Rosângela Ojuara

Educação para o Século XXI

Parece que a educação das nossas crianças não está mais dando conta das questões do século XXI. A escola deixa muito a desejar quando ensina mais o conhecimento curricular e muito pouco no que diz respeito a crescer como ser humano, viver com bem-estar e a “dar sentido à vida”.

As habilidades e competências interpessoais fazem mais diferença para quem deseja crescer na vida e na carreira do que um extenso currículo técnico, é o que demonstram as pesquisas no ramo da Psicologia Positiva¹. Profissionais são contratados por seus currículos e demitidos por suas atitudes.

Competências que colocariam o currículo escolar no Século XXI seriam:
1- Ampliação da capacidade respiratória: para alimento das células, controle da ansiedade, aumento de vitalidade, concentração e da saúde por inteiro – já que “vivemos como respiramos”;
2- Correção da postura (“Blitz Postural”) e exercícios: uma simples correção da postura, do sentar-se e do caminhar da criança libera a coluna de tensões que geram doenças e distorções comportamentais ao longo dos anos. A correção da posição da cabeça em relação ao corpo, por exemplo, já nos abre para adotarmos uma atitude assertiva – é impossível ser assertivo olhando sempre para o chão e evitando olhar nos olhos;
3- Como alimentar-se bem e preservar nutrientes dos alimentos: é fazer do que se come uma fonte de saúde preventiva e até de consciência ecológica.
4- Consciência ecológica: reconhecer as árvores da sua rua, saber quais ecossistemas existem no entorno e quais espécimes são locais ensinam à criança que cidadania é basicamente o cuidar (da natureza, do outro, da Vida).

Seria coerente ainda a criação da cadeira de Competências Interpessoais, para uma educação voltada ao bem-estar, dar sentido à vida e às relações - valores que começam a ser difundidos na mídia como os novos parâmetros do sucesso. Essa cadeira seria calcada em exercícios práticos de autoconhecimento, em que cada criança pudesse identificar o próprio sentir e não frear a ação correta mesmo sob forte impulso ou emoção, desenvolvendo inteligência emocional. Também daria apoio para observar o que a outra está sentindo e interagir com isso de modo saudável, aprendendo a se expressar.

Um desafio para o Coaching é que lidar com emoções não é ensinado na escola bem como as atitudes que impulsionam o ser humano a crescer, liderar e prosperar. O olhar familiar também peca nesse sentido. Caso esse conjunto de competências fosse desenvolvido desde a infância, o adulto já contaria com amplos recursos para atingir suas metas de vida. Seria suficiente então que ele e o Coach trabalhassem juntos em direção a essas metas.


1- SELIGMAN, Dr. Martin, Ph.D.: FLORESCER – Ed. Objetiva, 2011.



Postado por: Carla Panisset

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Recomeçando, todo dia

Após mais de 30 anos mesclando sentimentos de desespero e realização plena no trabalho e vida, intensamente dedicados ao mercado financeiro, contei aos amigos(as) que abandonaria definitivamente essa área.

Os(as) amigos (as), uns com inveja, outros com pena, perguntaram:
- Está se aposentado,"né"?
Eu: Claaaaro que não, vou começar uma profissão nova! Estou me formando pela Sociedade Brasileira de Coaching, para atuar nesta área.

Nesse momento TODOS, não mais com pena e alguns agora com inveja (aquela boa), resolveram torcer por mim.

Parte dessa nova etapa está aqui nosso site SCALA COACH, pronto para ouvir e discutir todos os segredos, limitações e entraves inconfessos, anônimos ou abertamente revelados, na procura de questionamentos e soluções conjuntas.

E é isso, formada pela SBC (Sociedade Bras. Coaching), já atuando como Life & Professional Coach, com vários casos de sucesso, venho oferecer o SCALA COACH, a quem queira se dar uma chance de mudança e ou aperfeiçoamento.

Para os que “ainda” não são clientes, COACHING é um processo que potencializa aptidões, promove mudanças e quebra barreiras como por exemplo alavancagem de performance profissional, desmobilização afeto-amorosa e tantos outros.

Não se trata de terapia ou psicanálise, e nem concorre com elas, por não tratar do passado, mas focar o(s) problema(s), levando o cliente ao próprio questionamento, responsabilidade e comprometimento com a solução de seus entraves e atingimento do objetivo: pessoal, amoroso ou profissional.

Estratégico por isso, eficaz.

O que é bom, pode ser extremo, e o que nem tanto, sempre pode ser revisto. Então estou eu aqui perguntando: você é feliz onde está, com o que faz, com quem está a seu lado, em casa ou no trabalho, com o que tem ou acha que tem?

Tem problemas simples à vista dos outros, mas para você insolúveis?

Vive se questionando, encontra respostas mas não sai da inércia?

Não consegue ter foco no futuro, porque o passado é capaz de justificar suas dificuldades?

Sente que sua autoestima é menor que tudo o que você é de verdade?

É "expert" no que faz, mas sente que como líder é inseguro ou que seu potencial não está plenamente aproveitado?

Quer falar sobre isso?

Esse espaço é todo seu.

Pode começar. É para polemizar mesmo, gerar questionamentos e quem sabe te sinalizar com possibilidades através do coaching.

Somos todas “ouvido”!!!


Postado por: Rosângela Ojuara